Em resposta rápida, militares do 25° Batalhão de Polícia Militar, PM, prenderam o autor e recuperaram R$ 2,5 mil roubados em saidinha de banco registrada na tarde desta quinta-feira, 22, no Centro. Classificado pela polícia como "ladrão profissional", Carlos Roberto Gonçalves de lima, 36 anos, é dono de extensa ficha criminal e estava usando uma tornozeleira eletrônica no pé esquerdo. Ele foi reconhecido pela vítima como o autor do assalto. 

Carlos Roberto foi preso em flagrante / Foto: Alan Junio

A mulher, que preferiu não informar o nome, disse que havia sacado o valor no Bradesco e foi rendida na Rua Lassance Cunha, quase esquina com Teófilo Otoni. “Ele estava armado e disse que se eu não entregasse a bolsa atiraria em mim. O dinheiro é para pagar funcionários de uma obra”, disse.

Autor foi pego escondido em uma casa na Rua Coronel Eurico Souza Gomes / Foto: Alan Junio

Carlos Roberto foi preso escondido em uma casa na Rua Coronel Eurico Souza Gomes, quase esquina com Rua Copacabana, divisa do Centro com bairro Boa Vista. Já dominado e algemado, Carlos disse que o assalto foi encomendado por uma amiga da vítima que sabia do saque elevado. “Agora vamos investigar para saber se é verdade”, disse o aspirante Pires, um dos militares que atendeu a ocorrência.

Quantia roubada foi recuperada pela polícia / Foto: Alan Junio

O detalhe que chamou a atenção dos policiais é que o autor estava com uma tornozeleira eletrônica que indica que Carlos estaria em liberdade condicional ou com algum outro benefício concedido pela justiça. As diligências continuam porque a arma usada no crime não foi encontrada assim como o comparsa do autor que o ajudou na fuga com uma moto e que teria o apelido de Renatinho Paulista.

Assim que Carlos foi preso, outras vítimas de assaltos cometidos por ele apareceram para dar queixa. Entre as passagens do suspeito estão vários assaltos e posse ilegal de arma de fogo. A bolsa da vítima com documentos e talões de cheque tamb[em não havia sido encontrada até o fechamento desta reportagem.  



Por Marcelo Paiva