O Chefe do 19º Departamento da Polícia Civil (19º DEPPC), em Sete Lagoas, Fernando Dias da Silva, participou na manhã desta quarta-feira (25) das comemorações do dia do Soldado
Foto: 19º DEPPC
A solenidade aconteceu no 4° GAAAe e contou com a participação de várias autoridades de Sete Lagoas.
Com 19º DEPPC
Corpo encontrado em barracão é de menina de 10 anos, que estava desaparecida; padrasto é suspeito da morte dela e da irmã de 5 anos
Um homem de 30 anos foi preso, na tarde desta terça-feira (24), suspeito de espancar até a morte as enteadas, de 5 e 10 anos, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Ocorrência foi acompanhada por policiais do 18º Batalhão, em Contagem — Foto: Reprodução/Google Street View (captura em agosto de 2019)
O corpo da filha mais velha foi encontrado dentro de um barraco nessa terça-feira.
Segundo a Polícia Civil, as duas irmãs foram assassinadas pelo padrasto em um intervalo de seis meses.
A mãe das crianças também foi presa. Ela e o companheiro foram localizados pela polícia no bairro Castanheira, Região do Barreiro em BH.
De acordo com a polícia, o corpo da criança não apresentava sinais de violência. Porém, durante as investigações, os militares descobriram que a menina foi espancada até a morte.
A polícia ainda disse que, em fevereiro deste ano, a criança mais nova, de 5 anos, também teria sido torturada e espancada até a morte, sendo jogada em um matagal, também em Contagem.
A Polícia Civil informou que irá dar mais detalhes da prisão e do crime em uma entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (26).
Corpo da menina de 10 anos estava em um barracão
Nesta terça-feira (24), o G1 mostrou que um homem, de 55 anos, chamou a polícia depois de ter encontrado um corpo em decomposição em um barracão que ele alugou na última quarta-feira (18) para um casal de conhecidos. O caso ocorreu na noite desta segunda-feira (23), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o boletim de ocorrência, o homem contou que sentiu um cheiro forte vindo de um dos imóveis dentro do lote. Os moradores do barracão não eram vistos desde sábado (21). Por isso, ele chamou um vizinho para, juntos, entrarem no local.
Ele contou à polícia que, quando abriu a porta, o cheiro forte aumentou. Ele seguiu por entre os cômodos do imóvel. Viu uma mancha de sangue no banheiro e, ao entrar dentro do quarto, encontrou um saco enrolado debaixo de uma das camas. Por isso, acionou a PM imediatamente.
Aos militares, o homem também informou que o casal que morava no barracão tinha uma filha, que ele conhecia como Aninha. De acordo com ele, a menina tinha 10 anos e não é vista desde sexta-feira (20).
A perícia foi acionada e constatou que, dentro do saco enrolado, havia realmente um corpo em estado avançado de decomposição. Por causa das características, não foi possível identificar se o corpo é de uma criança. Outros exames serão necessários.
A Polícia Civil confirmou que o corpo é do sexo feminino.
A perícia esteve local para fazer os primeiros levantamentos e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal André Roquette para ser submetido ao exame de necropsia.
"Devido ao estado avançado de decomposição, a identificação poderá ser feita por meio da coleta de digitais ou, se a família comparecer, por meio de coleta de material odontológico ou DNA", informou a polícia.
A criança estava desaparecida
O homem que chamou a polícia contou que um rapaz de nome Lucas perguntou a ele sobre um imóvel para alugar. Disse que conhecia Lucas apenas de vista, mas decidiu disponibilizar o barracão.
Também relatou aos militares que Lucas levou a esposa Débora e a filha, Aninha, para morarem no local. Teve a impressão de que o casal era tranquilo e, por isso, não solicitou documentos ou preparou um contrato para o aluguel.
No sábado, Débora o procurou para pedir R$ 20 emprestado. Foi a última vez que ele viu o casal. Ele ainda contou que a menina, Aninha, não foi vista desde o dia anterior.
Durante o registro da ocorrência, o dono do imóvel tentou contato com o casal pelo número de telefone que eles se comunicavam. Foram feitas várias ligações, mas nenhuma delas foi atendida.