A Polícia Federal, numa operação conjunta com a polícia portuguesa, prendeu na manhã deste sábado um dos suspeitos de ter invadido o site do Tribunal Superior Eleitoral. A informação é da CNN.
Foto: Imagem de Arquivo/Agência Brasil
Além da prisão em Portugal, a PF também cumpriu três mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e São Paulo, todos autorizados pela Primeira Zona Eleitoral do Distrito Federal.
Nenhum dos suspeitos teve a identidade revelada e outros detalhes da operação devem ser divulgados ao longo do dia.
A Polícia Federal, em parceria com a Polícia Judiciária Portuguesa – Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica - apura o acesso ilegal aos dados de servidores públicos divulgados no dia 15/11, além de outras atividades criminosas do grupo.
Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições (9.504/97).
Não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação.
Da Redação com OT
Quadrilha especializada em furtos a casas lotéricas é presa pela Polícia Civil; casa lotérica de Sete Lagoas foi alvo
Seis pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em furto a casas lotéricas de Belo Horizonte e em pelo menos outras quatro cidades do Estado foram presas na última terça-feira (24), em Itaúna, na região centro-oeste do Estado, na segunda fase da operação Pedra Negra, da Polícia Civil.
Foto: Ramon Bitencourt / O Tempo
As investigações apontaram que nove pessoas integravam o grupo, sendo três mulheres e seis homens. Parte deles também teriam parentesco entre si. Além dos seis presos na operação, outros dois já se encontravam no Sistema Prisional. Um suspeito de 50 anos que é conhecido como “Coroa” e tem várias passagens pela polícia, é apontado como o líder da quadrilha e está foragido.
De acordo com o delegado do Departamento Especializado em Crimes contra o Patrimônio (Depatri) da Polícia Civil, Gustavo Barletta, o grupo teria praticado de oito a dez roubos a casas lotéricas desde o ano passado e as ações resultaram em um prejuízo de pelo menos R$ 200 mil.
“Tratam-se criminosos jovens, a maioria deles, a exceto do líder da organização. Esse líder é um homem já conhecido da Polícia Civil. É uma pessoa com diversas passagens e condenações na Justiça por, exemplo, furtos, receptações, falsificação de documento, estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele é o grande articular da organização e os demais seguem os seus passos e as suas ordens”, explicou. Os outros oito integrantes da quadrilhas possuem idades de 19 a 28 anos.
Os roubos
Segundo o delegado, os roubos aconteciam geralmente pela madrugada e a quadrilha escolhia casas lotéricas que ficavam ao lado de terrenos baldios ou imóveis abandonados.
“Passavam ali a noite toda, até que em determinado momento eles passavam a quebrar paredes utilizando materiais de construção, como picaretas e marteletes. Quando conseguiam acesso à casa lotérica, passavam a arrombar o cofre e subtrair o que que estava lá”, explicou o delgado Gustavo Barletta.
As investigações revelaram também que para cada roubo, os suspeitos faziam um revezamento, sendo que apenas quatro deles atuavam em cada ação. Dois invadiam as lotéricas e outros dois, geralmente um homem e uma mulher, que simulavam ser um casal, ficavam na rua fazendo o trabalho de olheiros, para avisar o restante da quadrilha caso algo desse errado.
A polícia descobriu que os golpes foram aplicados em Belo Horizonte, Itaúna, Sete Lagoas, na região central de Minas, Itabira e Ferros, na região metropolitana.
Operação
A primeira fase da operação Pedra Negra foi deflagrada em março deste ano, em Belo Horizonte. Na oportunidade, a Polícia Civil conseguiu prender quatro pessoas em flagrante, que estavam planejando um furto a uma casa lotérica no bairro Milionários, na região do Barreiro.
“Eles estavam dentro de um imóvel, ao lado da lotérica, quebrando uma parede. Eram três homens uma mulher, sendo que dois homens tinham passagem pela polícia. Os que tinham passagem ficaram presos por cerca de três meses e outros dois foram colocados em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica”, disse o delegado.
Prisão
Os integrantes da quadrilha poderão responder pelos crimes de associação criminosa e furto qualificado. "Possivelmente eles podem pegar uma pena de oito a 16 anos de prisão", explicou o delegado.