Na madrugada desta quarta-feira (15), no bairro Presidente em Matozinhos, uma ação policial resultou na prisão de um suspeito de roubo. Durante um patrulhamento na Avenida Caio Martins, os policiais foram informados sobre um assalto no Auto Posto Matozinhos.
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No local, o frentista confirmou o roubo e descreveu o autor. Com base nessas informações, a polícia localizou o suspeito a dois quarteirões de distância, carregando uma sacola com moedas, um talão de cheques e uma nota de cinco reais.
Durante a abordagem, o suspeito não resistiu e entregou os itens que estava carregando. A polícia conseguiu recuperar 96% dos valores roubados.
Vale destacar que o suspeito possui registros policiais anteriores por tráfico de drogas. Diante dos fatos, ele foi preso e conduzido à delegacia de Matozinhos para os procedimentos legais, onde afirmou não necessitar de atendimento médico. As autoridades tomaram as medidas cabíveis diante do ocorrido.
Francisco Júnior Correa Mota, de 32 anos, está foragido desde quinta-feira (9) após a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumprir mandado de prisão e busca e apreensão contra ele. Mota é suspeito de agredir e abusar sexualmente de atletas adolescentes na Associação Esportiva Gustavo Elias (AESGE), em Pompéu.
Conforme o delegado Rodolfo Saldanha,"após o indiciamento do suspeito em julho do ano passado, por prática de injúria racial durante um evento esportivo estudantil na cidade, outras vítimas se encorajaram a denunciar os abusos sofridos, resultando na instauração de novo inquérito policial"
Até o momento, 14 adolescentes, todos do sexo masculino, já prestaram depoimento à PCMG relatando diversos abusos, incluindo maus-tratos, abuso sexual e agressões psicológicas. As investigações continuam em andamento para apurar os crimes e localizar o suspeito foragido.
Diante das graves acusações, a Federação Mineira de Handebol suspendeu o treinador temporariamente por 60 dias, a partir de quarta-feira (8). Ao todo, a entidade recebeu 130 denúncias contra ele. Um Procedimento Disciplinar Administrativo foi instaurado para apurar os fatos.
A Prefeitura de Pompéu também se manifestou, repudiando o caso e esclarecendo que o treinador não coordena nenhum projeto esportivo no município.
O Conselho Tutelar, por sua vez, entrou em contato com as famílias dos alunos, solicitou acompanhamento psicológico e questionou o Conselho Municipal de Direitos das Crianças e Adolescentes sobre a autorização de funcionamento da AESGE. O Conselho também encaminhou uma denúncia ao Ministério Público para acompanhar o caso.
A defesa de Francisco Júnior se manifestou na semana passada, afirmando que "qualquer interpretação e conclusão sumária de qualquer ocorrência policial pode revelar uma medida quanto prematura e precipitada". A defesa colocou o treinador à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
O caso segue em investigação e a PCMG pede que qualquer informação que leve ao paradeiro do suspeito seja repassada.