Estudo do IBGE aponta bons resultados sobre as condições de vida da população
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - divulgou no dia 24, um estudo que faz a análise das condições de vida da população brasileira, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2007 que consiste em dados demográficos, educacionais e conjugais da população de todo país. A nível municipal, os dados são coletados de 10 em 10 anos e as últimas atualizações foram feitas no ano de 2000.
A população urbana de Sete Lagoas possui 221.764 mil habitantes. Desse número, 53% são mulheres e o restante são homens, sendo que 10% do total são idosos. Assim como acontece em todo o país, Sete Lagoas está sofrendo um processo de envelhecimento acelerado da população. O motivo para esse efeito são as melhores condições que garantem uma boa expectativa de vida e ainda o encolhimento das famílias, que atualmente optam em ter até 2 filhos. Segundo a análise geral, os idosos também estão mais atuantes na renda do município. Eles arcam com maior parte das despesas em 53% dos lares.
A renda média de Sete Lagoas cresceu cerca de 43%, embora ainda exista muita desigualdade de renda. De acordo com os números, a parte 20% mais rica da população possui 62,3% da renda do município e os 20% mais pobres, possuem 3,2%.
Com relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que correspondente ao número de pobreza, riqueza, qualidade de vida e desenvolvimento da cidade, Sete Lagoas apresenta 0,791. Um nível mediano comparado com outras cidades de Minas Gerais, diz o estudo.
Em relação à educação, Sete Lagoas apresenta uma das maiores taxas de alfabetização, superior a 80% da população, porém o número de pessoas maiores de 18 anos que freqüentam o curso superior é baixo.
Da redação - Sete Dias