A visita que a Comissão de Obras da Câmara fez a Estação de Tratamento de Água (ETA) esta semana e a veiculação da matéria no site SeteLagoas.com.br, clique AQUI para ler, e outros jornais da cidade, a respeito de uma dívida da prefeitura com o Hospital Nossa Senhora das Graças repercutiram na Reunião Ordinária dessa terça-feira (30). Após a comunicação pessoal alguns vereadores pediram a palavra como líderes de bancada para cobrarem e esclarecerem as situações.

Foto: Marcelo Paiva

O primeiro a falar foi o presidente da Comissão de Obras, Joaquim Gonzaga (PSL). O vereador lamentou a falta de um representante do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) para esclarecimentos durante a visita e disse que a obra está em “passo de tartaruga”. Gonzaga questionou ainda o pedido de empréstimo de R$ 3,8 milhões que “foi votado e liberado” pela Câmara.

Marcelo Cooperseltta (PMN) também se pronunciou e pontuou que a falta de uma pessoa do SAAE para acompanhar a Comissão “demonstra falta de respeito do executivo com alguns vereadores, isso é lamentável”, opinou. A autarquia foi notificada da visita e não encaminhou representante para informar detalhes sobre o andamento dos trabalhos aos vereadores.

O relator Ismael Soares (Psol) reforçou que a Comissão está cumprindo seu papel, mas alertou que “não adianta ir lá e não ter informação. Não tivemos resposta”, observou antes de lembrar que já foram investidos mais de R$ 70 milhões na obra.

Foto: Marcelo Paiva

O líder do governo na Câmara, Renato Gomes (PV), avaliou que é preciso questionar para saber “o que aconteceu de (o SAAE) não ter enviado nenhum representante”. Renato divulgou que “a informação do engenheiro é de que em seis meses a obra estará pronta. A estrutura que tinha que ser feita de construção, já foi feita”, reforçou.

Outro assunto que gerou grande debate foi sobre uma dívida da prefeitura com o Hospital Nossa Senhora das Graças que atravessa momento de crise financeira. Foi divulgado na da cidade nos últimos dias que aproximadamente R$ 6 milhões deveriam ser repassados pelo município à instituição.

À procura da informação correta, Milton Martins (PSC) anunciou a apresentação de um requerimento onde convoca o secretário municipal de Saúde, Breno Simões, “para explicar a dívida da prefeitura junto ao Hospital Nossa Senhora das Graças. Tem que vir e prestar conta desse dinheiro”, cobrou.

Foto: Marcelo Paiva

Como médico e vereador, Euro Andrade (PP), disse estar em uma situação “muito cômoda” diante do assunto já que foi convidado a participar de reuniões para intermediar. “Foram divulgados R$ 5,7 milhões de dívida, mas R$ 1,7 milhão é dívida do Estado e a prefeitura não tem obrigação de pagar dívida do Estado. Então, de R$ 5,7 milhões caiu para R$ 4 milhões a dívida da prefeitura”, explicou Dr. Euro que pretende marcar uma reunião entre as partes na tentativa de resolver a questão. Uma reunião será marcada para esclarecer a demanda, e identificar onde está a falha.


Da redação com Ascom Câmara