Durante a comunicação pessoal na Reunião Ordinária da Câmara Municipal que aconteceu nessa terça-feira (15), os vereadores Marcelo Cooperselta (PMN) e Milton Martins (PSC) soltaram o verbo para se defender de uma fala do prefeito Marcio Reinaldo, feita no programa “café com o prefeito”. Cooperselta reclamou dizendo que a prefeitura o acusa de querer prejudicar a educação. Ele retrucou dizendo que está somente cumprindo seu papel de vereador, que é o de fiscalizar.

Ainda em sua fala, ressaltou o pronunciamento feito pelo prefeito na segunda-feira (14) onde foi acusado de ladrão, e o vereador Milton Martins de doido.

Marcelo Cooperselta e Milton Martins/Foto:setelagoas.com.br

Marcelo Cooperselta, enfurecido alegou que não frequentou a mesma escola que o prefeito, referindo-se ao Congresso Nacional, e falou sobre os aumentos na taxa de água e coleta de lixo. “Eu não vim de Brasília, não frequentei a escola de Brasília! Eu nasci foi em Sete Lagoas. O prefeito aumentou a taxa de água novamente em mais de 15%, uma água sem qualidade, e aumentou também a taxa de coleta de lixo sendo que a cidade está uma sujeira só”.

Em seguida foi a vez de Milton Martins, que para se defender da acusação de ‘doido’, relembrou o caso do tapa na cara que o prefeito deu em um repórter. “Cuidado! Talvez doido e ladrão não seríamos nós, mas acho que ele tem muito o que explicar! Pelo PP, pelo valor do orçamento, pela CPI das ambulâncias, tem muita coisa que ele tem que explicar. Será que sou doido ou estou cumprindo meu dever que é fiscalizar a favor do povo, no qual eu fui eleito e recebo para fazer?”

Milton Martins ainda no período da comunicação pessoal leu uma carta aberta ao Prefeito. Em um dos trechos, o vereador alega que a população o acha santo e aprova o seu trabalho, sendo assim, afirmou não se preocupar com a opinião do prefeito. Finalizou dizendo: “Seu prefeito coronel, opositor! Que acha que todo mundo tem que fazer o que o senhor manda. Eu não devo o senhor obrigação, eu não devo cargo em seu gabinete. Eu tenho a liberdade de legislar e fiscalizar.”

Da redação