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Políticas públicas para pessoas em situação de rua em Sete Lagoas são discutidas na Câmara

Dependência química, alcoolismo, brigas familiares e causas diversas levam várias pessoas a encontrar na rua um lugar para morar. Em Sete Lagoas, o coreto na Praça Tiradentes e a Praça Barão do Rio Branco (Praça da Prefeitura) servem de moradia para quem não tem a sonhada casa própria. A realidade foi apresentada aos vereadores por meio de uma reportagem da TV Câmara durante a reunião ordinária dessa terça-feira (8).

Foto: Cristiane CândidoFoto: Cristiane Cândido

Milton Martins (PSC) foi quem sugeriu a pauta e levou o tema para um amplo debate no Plenário. O vereador chamou atenção porque "as pessoas estão sendo obrigadas a dar dinheiro. Estão com medo de passar naqueles locais. Vamos esperar que aconteça algo mais grave como um estupro ou assassinato? Como ficam nossos moradores e comerciantes?", questionou.

O primeiro a se manifestar foi Pr. Alcides (PP), que alertou que o "direito deles é o de ir e vir, mas não podem fazer como local fixo de moradia. É uma inversão. Foi assim em frente ao CAT, agora na região da Praça da Prefeitura". Para o primeiro vice-presidente a lei está sendo mal interpretada.

Com a experiência de vários anos em trabalhos na área, Gislene Inocência (PSD) ponderou que "o assunto é complexo". Ela afirma que entende e concorda com Milton, "mas a falha está em nós mesmos porque temos nossa casa e eles não têm, a rua é a casa dessas pessoas. Não podemos negar que existe também uma situação de preconceito muito grande. Se fôssemos mais humanizados e cristãos saberíamos lidar", avalia.

Na mesma linha Dr. Euro (PP) disse que sente falta de uma ação mais eficaz da Secretaria de Assistência Social para o acolhimento e direcionamento dessas pessoas. "Cadê a equipe da assistência social para ir atrás? Tem que ir atrás e encaminhas, eles não têm para onde ir", reforçou.

O vereador Gilson Liboreiro (PHS) divulgou que vem participando de várias reuniões para medidas relacionadas a moradores de rua. "Estamos formatando várias ações que serão divulgadas em breve", antecipou. Gilson disse que o problema é mundial: "Só Funilândia que resolveu porque deu casa para cada um; aqui não temos condição. Mas é preciso ser feito um trabalho individualizado", entende.

Rodrigo Braga (PV) e Gislene concordam com o parlamentar. Rodrigo endossa que "o caminho são políticas públicas em torno da promoção. É o que o vereador Gilson sugeriu". Gislene completou dizendo que "não podemos generalizar porque cada caso é um caso". E Gilson encerrou o debate concluindo que "o grande desafio é fazer para quem não quer".

Na sequência dos trabalhos todos os textos em pauta foram aprovados pelos vereadores. Os projetos de lei ordinária 357/2019, 366/2016 e 370/2019 foram apreciados, também, em sessão extraordinária.

Confira aqui os textos votados.

Da Redação



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