O gás de cozinha deve ficar mais aproximadamente R$ 20 mais caro após a Petrobras anunciar reajuste de 16,1% nas distribuidoras, segundo a Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg). O botijão de 13kg deve ultrapassar os R$ 130 na capital mineira. Impactados com o aumento, os consumidores ficaram na bronca.

 Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Cuidadora de idosos, ngelo se diz indignada. "Eu acho um absurdo, fora do normal. Quem está podendo comprar gás? Nosso país está uma pouca vergonha. Eu teria tanta coisa para falar, que se eu falar vou presa. Tem gente usando álcool e catando (sic) lenha para fazer comida. Estamos vivendo um caos", afirma.

Erlan Santana também aponta fogão a lenha como solução. "Isso é pouca vergonha para a gente que ganha pouco. Por isso muitas pessoas estão passando fome. [A solução] é catar lenha ou então passar fome", desabafa.

Nilton Gomes, morador do bairro Pindorama, também lamenta o reajuste. "É bem caro. Para quem ganha apenas um salário mínimo fica bem caro. Não está fácil, é muito difícil",. Dona de casa, Dejaira Cândida é outra que se diz apreensiva com o reajuste. "Muito difícil para a gente, porque o salário não aumenta desse jeito".

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais, Mateus Daniel, afirma que o setor também será impactado pelo reajuste no preço do gás de cozinha. "A gente não pode deixar de falar do aumento da gasolina, que impacta para os nossos fornecedores de insumos e nas entregas de delivery", afirma.

Apesar disso, Mateus Daniel pontua que algumas distribuidoras e restaurantes vão arcar com parte do reajuste e não repassarão todo percentual ao consumidor.

Com Itatiaia