Improvisação de ponto de mototaxi no centro da cidade deixa trabalhadores regulares indignados
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Um pedaço de papel escrito “Mototaxi aqui”, de caneta, demarca um ponto irregular do serviço na Rua Dr. Avelar . As motos irregulares se aglomeram a outras estacionadas na rua e os mototaxistas não regularizados prestam o serviço despreocupados, sem temer a fiscalização.
Os taxistas regularizados que são obrigados por lei a utilizar as motos amarelas, com a placa vermelha característica e devem andar de colete de identificação e pagar diversas taxas incluindo o seguro do passageiro tem reclamado da concorrência desleal.
Giovanni que atende no ponto próximo ao CAT e trabalha com mototáxi há 16 anos, reclama “eles (os irregulares) colocam o preço lá no pé e prejudicam a gente que trabalha dentro da lei”. Uma rápida conversa com os mototaxistas basta para ficar sabendo dos diversos pontos irregulares ativos pela cidade.
“O pior é que alguns assaltantes têm se misturado aos irregulares para cometer crimes”, conta outro mototaxista que trabalha próximo a Avenida Antônio Olinto e alerta para um dos riscos de se andar com os mototaxistas irregulares.
A falta de fiscalização foi um dos temas discutidos na reunião da Câmara desta terça-feira, 12, (veja AQUI). Segundo o secretário de Segurança, Trânsito e Transporte, Cel. Sílvio Augusto, o número de fiscais que tem realizado o trabalho não é o adequado já que a secretaria é responsável pela fiscalização não só dos mototáxis, mas também, do transporte escolar, táxi e coletivo.
Por Nayara Souza.