Com conclusão da ETA, água não deve ser problema para Sete Lagoas por vários anos
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A comitiva de jornalistas que acompanhou o prefeito Marcio Reinaldo na manhã desta terça-feira, 01, terminou a visita na obra da Estação de Tratamento de Água, ETA, que fica no ponto mais próximo de Sete Lagoas com o Rio das Velhas, na cidade de Funilândia. A 15 km de onde vai captar água do rio e a outros 13 km de distância de Sete Lagoas, a obra da ETA está com cronograma em dia e a previsão é de que esteja tratando 500 litros de água por segundo em janeiro do próximo ano.
Até o fim da obra a estação terá consumido R$ 90 milhões, R$ 72,9 milhões vindos do Banco Nacional do Desenvolvimento, BNDES, e cerca de R$ 20 milhões sairão dos cofres da prefeitura. Trabalham na conclusão da obra 160 funcionários e no mês de setembro, com parte estrutural concluída, começarão a montagem de bombas e equipamentos.
Captada do rio e transportada até a ETA em tubos de 500 milímetros, a água, antes de ser encaminhada para os reservatórios em Sete Lagoas, passará por processos de floculação, decantação e filtragem. A grosso modo é como o tratamento que é feito em piscinas domésticas. A qualidade será avaliada em um laboratório que fica ao lado dos tanques de captação tratamento.
Já tratada, á água limpa chegará a Sete através depois de passar por 13 km de adutoras que já foram instaladas. Os 12 reservatórios na cidade estão em fase final de construção e serão interligados por outros 35 km de adutoras para que possam enviar a água para casa dos consumidores. No primeiro momento, em janeiro de 2015, a operação da estação será conjunta entre SAAE e a empresa Collet & Sons, responsável pela obra para depois o município assumir os processos.
A obra foi definida pelo prefeito como um “sonho” porque a discussão é bastante antiga. Ainda quando deputado, a intenção de Marcio Reinaldo era captar água para Sete Lagoas do rio Paraopeba, “mas me afirmaram que água tem muito resíduo metálico e que o tratamento da água do rio das Velhas seria mais viável”, explicou.
Ainda segundo o prefeito, era necessário que Sete Lagoas fosse abastecida por água de superfície e não dependesse apenas de poços artesianos, hoje são 120. Com o abastecimento através da água de rio o lençol freático vai se recompor com mais facilidade e poderá ser usado em alguma eventualidade.
por Marcelo Paiva