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Aluna da UFOP cria etiqueta que detecta se carne de frango está estragada

Denominado de SaferTag, adesivo inteligente desenvolvido por estudante da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) indica se carne de frango está boa para consumo. Isso ocorre por meio da aplicação de uma etiqueta diretamente na carne, que provoca uma reação: se aparecer uma "carinha triste", significa que houve perda de qualidade e frescor do alimento.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O produto é resultado de uma dissertação de mestrado defendida na última sexta-feira (17), na pela aluna Marcella Rocha, dentro do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Materiais (REDEMat). O projeto foi orientado pelo professor Rodrigo Bianchi, do Programa de Pós-graduação em Ciências Físicas de Materiais (FIMAT), e conta com a participação da professora Luciana Rodrigues, do Departamento de Alimentos da Escola de Nutrição (ENUT).

A etiqueta possui baixo custo, é inovadora e de alta reprodutibilidade, pois foi desenvolvida por meio da utilização de técnicas de impressão na área de eletrônica orgânito. O material é atoxico, podendo, assim, estar em contato com o alimento, de acordo com parâmetros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O produto ainda está sendo desenvolvido em escala laboratorial, para aplicação inicial em carnes de aves. A expectativa da pesquisadora é ver o SaferTag em escala industrial e sua utilização em outras classes de alimentos.

“A pesquisa é feita desde 2014, foi meu projeto de conclusão de curso e depois de mestrado. Agora estamos com uma startup e estamos buscando parceiros para produzir as etiquetas em escala comercial”, afirma Marcella. A tecnologia está sendo trabalhada pela StartUp As31, incubada no Centro de Referência em Incubação de Empresas e Projetos de Ouro Preto (Incultec/UFOP).

Na semana passada, uma operação da Polícia Federal denominada “Carne Fraca”, identificou carnes de grandes marcas com qualidade imprópria para o consumo. As carnes estavam velhas, com bactérias e até mesmo com papelão.

“Num momento como agora, esse projeto de qualidade se torna ainda mais fundamental. Temos que trabalhar em prol da segurança alimentar e em benefício do consumidor”, considera Marcella.


Por Ana Amélia Maciel com ACI UFOP e O Tempo



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