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Jovem divulga caso de bala perdida durante Réveillon no Buritis pelas redes sociais; autoria é mistério

Um suposto caso de uma bala perdida, durante as comemorações de Réveillon, em um bar do Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, ganhou as redes sociais neste início de ano. A personal organizer Mariana Sarmento postou, em seu perfil no Facebook, que uma amiga dela foi atingida na cabeça por uma bala de revólver, dentro de um bar.

O bar onde teria ocorrido o fato fica no bairro Buritis em Belo Horizonte/Foto: ReproduçãoO bar onde teria ocorrido o fato fica no bairro Buritis em Belo Horizonte/Foto: Reprodução

"Estávamos em BH e fomos a um barzinho com 2 casais de amigos. Estava super tranquilo, cheio de crianças e idosos. Tinha até cama elástica com as crianças pulando e tal. De repente, minha amiga (que estava sentada na minha frente) sentiu uma dor forte na cabeça e ficou meio desacordada nos braços do marido. Todos sem entender o que estava acontecendo. Ela meio fora de si, chorava com as mãos na cabeça. Quase desmaiava e depois voltava. Até que meu marido 'descobriu' uma bala de revólver enfiada no topo da cabeça dela. Uma bala!!! Entrou na cabeça e ficou um pouco pra fora. Não sangrou", postou.

Ainda conforme o relato, "a bala não entrou no cérebro por 4mm. Ficamos todos em estado de choque. Eu, grávida de 7 meses, passei mal hoje o dia inteiro, em choque", escreveu.

Relato do fato feito por uma jovem amiga da vítima nas redes sociais/Foto: ReproduçãoRelato do fato feito por uma jovem amiga da vítima nas redes sociais/Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (2), Mariana contou à reportagem que a amiga foi levada para o Hospital João XXIII, foi operada e passa bem. Ela acredita que o tiro pode ter partido da sacada de algum apartamento. "Segundo o policial que conversou conosco no hospital, foi que algum idiota, imbecil, deve ter comemorado o Réveillon de sua varanda ou cobertura dando tiros para cima! Ali no local, só tinham prédios residenciais, não tinha favela nem nada. Não teve assalto, nada", concluiu.

Retranca

Imagens das câmeras de segurança do bar em que a servidora pública Paula Puntel Candiotto de Carvalho estava e dos equipamentos do Olho Vivo da região do Buritis serão analisadas por policiais para ajudá-los na tarefa de descobrir de onde veio o disparo que atingiu a cabeça da mulher na festa da virada do ano.

Segundo o dono do bar, porém, o disparo em si não foi capturado por suas câmeras. “O fato ocorreu por volta de 0h50. Mas a câmera é direcionada para a porta. Depois (do incidente), liguei para o dono do bar ao lado, que estava fechado nos últimos dias. Ele me disse que, infelizmente, também não conseguiria as imagens, porque desligou as câmeras antes de sair”, afirmou o proprietário, que preferiu não ser identificado.

Couro cabeludo

A servidora pública não precisou passar por cirurgia para a retirada da bala porque o projétil ficou alojado no couro cabeludo, superficialmente. “Quando fomos verificar o ferimento, vimos um metal dourado saindo da cabeça dela e percebemos que se tratava de uma munição presa ao crânio dela e fizemos a retirada”, explicou um funcionário do Hospital João XXIII, que pediu anonimato.

Disparo é crime

O major da PM Anderson Bima Celante explicou que, se identificado, o responsável pelo tiro pode responder criminalmente, por exemplo, por disparo de arma de fogo em via pública e por lesão corporal. Uma amiga da vítima disse que se surpreendeu e se revoltou porque o ambiente era familiar e havia até mesmo cama elástica para crianças que estavam no local.

Inquérito Policial

A assessoria de imprensa da Polícia Civil confirma que foi aberto um inquérito policial e as investigações devem ter início nesta semana. No bar citado na postagem, ninguém atendeu as ligações da reportagem. E a assessoria de comunicação da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) não confirmou o caso.

Da Redação com HD



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