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Crise do Governo prejudica quem precisa dos remédios da rede Farmácia de Minas Gerais

A constante falta de remédios na rede Farmácia de Minas Gerais, programa do governo estadual, tem prejudicado pacientes. Em muitos casos, nem a ordem judicial é garantia de conseguir medicamento.

Foto: wellingtonflagg.blogspot.comFoto: wellingtonflagg.blogspot.com

O motorista José Vieira precisa de ciclosporina, medicamento que garante o funcionamento dos rins depois de um transplante, entretanto, tem encontrado dificuldades para conseguir o remédio. “Se eu não tomar, eu sinto as pernas bambas, fico com o corpo bambo, tenho dificuldade para andar, sinto muitas dores nos órgãos do corpo, não ando direito”, contou.

Muitas pessoas que vão à Farmácia de Minas saem com carimbo de “em falta” na receita. A aposentada Fosca Bicalho precisa do remédio amantadina, usado a no tratamento da doença de Parkinson, que, segundo ela, há um ano não é entregue. “Fala que está faltando e não tem previsão”, disse.

Em outra unidade os medicamentos são entregues apenas para quem tem uma ordem judicial porque eles não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, nem estas determinações têm garantido o fornecimento dos medicamentos.

A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES) informou por nota que a situação de calamidade financeira tem impactado no processo de pagamento aos fornecedores, o que resultou no desabastecimento de medicamentos como a ciclosporina e a amantadina. A SES explicou ainda que os remédios são distribuídos às farmácias regionais tão logo são recebidos e um medicamento que esteja em falta em um dia pode estar em estoque no dia seguinte.

Com G1 Minas



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