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Presídios mineiros estão em alerta máximo de superlotação

É muito grave a situação prisional no país, especialmente em Minas Gerais, onde a falta de vagas já ultrapassou as luzes amarelas de advertência ante a superlotação em todas as suas 197 unidades. O alerta foi dado por uma autoridade na área. De 2018 para 2019, o estado saltou de 72.157 presos para cerca de 75 mil ante 39.138 vagas, ou seja, mais de 90% acima da capacidade. O Estado alega falta de recursos para novos investimentos.

Falta de vagas nos presídios agrava a situação./ Foto: Agência BrasilFalta de vagas nos presídios agrava a situação./ Foto: Agência Brasil

A superlotação só tem aumentado e o número de presos provisórios (sem julgamento e condenação) voltou a crescer também. O país tem 35,9% do total de presos nessa condição. Há casos de presos provisórios, em Minas, detidos em viaturas por falta de vagas. Apesar de informações desencontradas, Minas tem 25 mil provisórios.

No país, são 704,4 mil presos nas penitenciárias; número passa de 750 mil se forem contabilizados os em regime aberto e os detidos em carceragens da polícia.

Interdição judicial agrava quadro

Em todas as 197 unidades prisionais do estado, são denunciados casos de superlotação carcerária. O quadro se agrava quando o judiciário determina interdição de algumas por condições desumanas de encarceramento.

Batendo cabeça

O governador Romeu Zema (Novo) já foi alertado sobre o problema, mas seu governo continua batendo cabeça sem apresentar soluções. Nos últimos quatro anos, foram fechadas vagas e o quadro de agentes prisionais foi reduzido em um terço. Resultado: aumento da superlotação que levou à interdição. No Ceresp, da Gameleira (oeste de BH), por exemplo, tem 1.200 encarcerados para 800 vagas.

Com Portal UAI



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