Justiça Eleitoral mantém mandato do vereador Zé do União
Em sentença publicada nesta segunda-feira (25) o juiz eleitoral Alessandro de Abreu Borges, da 263ª Zona Eleitoral da Comarca de Sete Lagoas, julgou improcedente o pedido do candidato a vereador das eleições de 2016 Marcelo Simplício da Silva, que impugnou o mandato eletivo do vereador Zé do União. 
Vereador Zé do União / Foto: TV Câmara
Em sua sentença o juiz relata que não ficaram comprovadas as possíveis ilegalidades praticadas pelo vereador em sua prestação de contas eleitorais, conforme narrado na ação ajuizada, razão pela qual todos os pedidos do então postulante à cadeira Marcelo Simplício, que é do mesmo partido de Zé do União (PSL), não foram acolhidos.
Da sentença proferida ainda cabe recurso.
Relembre o caso
Conforme levantamento feito pela reportagem do SeteLagoas.com.br, ficou apurado que toda a desavença existente entre o vereador Zé do União e alguns membros de seu partido (PSL) se deu em razão da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Sete Lagoas, quando da eleição da chapa encabeçada pelo atual Presidente Cláudio Nassif Caramelo.
Naquela oportunidade o PSL, que tem como um dos dirigentes o ex-candidato a vereador Marcelo Simplício, optou pelo apoio à chapa encabeçada pelo atual Secretário de Esportes, Marcelo Cooperselta. Chapa da qual, inclusive, o vereador fazia parte; e pelo fato do Zé do União ter votado contra a chapa apoiada pelo partido, deu início a uma série de desentendimentos. (ver matéria)
O diretório do Partido Social Liberal (PSL) se reuniu naquela oportunidade para avaliar a sua situação, uma vez que o partido teria decidido votar em bloco para a eleição da presidência da Câmara e foi informado pela direção do partido ao SeteLagoas.com.br, que, devido ao voto contrário, ficou decidida a abertura de processo de expulsão e cassação do parlamentar, o que acabou não acontecendo.
Apesar das contas apresentadas pelo Zé do União terem sido aprovadas pela Justiça Eleitoral, o ex-candidato e diretor do partido Marcelo Simplício, entrou com uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), tentando cassar o diploma do vereador, já julgado improcedente pelo juiz eleitoral.
Da Redação
