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Coluna / Novas Tecnologias / Maioria dos candidatos por Sete Lagoas ainda está 'invisível' nas redes sociais

A campanha eleitoral já começou e, na era da globalização, a internet é um meio de comunicação de destaque. Segundo o IBGE, há 116 milhões de brasileiros conectados. São eles que podem definir a eleição marcada para o dia 7 de outubro. Em Sete Lagoas, por exemplo, são mais de 140 mil contas ativas no Facebook e 21 mil no Instagram, segundo dados das próprias ferramentas. Desta forma, com cerca de R$ 260 seria possível atingir 92 mil pessoas (acima de 16 anos) em um único dia, enquanto que com apenas R$ 15 praticamente toda a audiência sete-lagoana do Instagram maior de 16 anos (cerca de 15 mil pessoas) é atingida.

Porém, há pouco mais de um mês das eleições, pouco ou nada se viu de campanha eleitoral feita pelos candidatos a deputado estadual e federal de Sete Lagoas. Lembrando que para Deputado Estadual foram registrados: deputado Douglas Melo (MDB), vereador Dr. Ronaldo João (PHS), professor e enfermeiro Júlio César Santana (PHS), jornalista e advogado Cinésio Rocha (PT), empresário Tadeu Machado (PSC), ex-secretário municipal de esportes César Maciel (PCdoB), empresário Hudson Maciel (Avante), Gabrielly Cardoso (PSDB), José Marciano (AVANTE), Ivson Gomes (PRTB), Gilson Liboreiro (PHS), Marcelino Franco (NOVO). Já para Deputado Federal estão no páreo: advogado e procurador Ramsés de Castro (PMN), vice-prefeito de Sete Lagoas Duílio de Castro (Renovação), ex-vereadora Carol Canabrava (Avante), juiz de Direito Edilson Rumbelsperger Rodrigues (PDT), Rodrigo Braga (PV) e André de Jesus (PSC). Pesquisei no Facebook na noite de segunda-feira, 27, e os candidatos que possuíam páginas ou perfis (por favor, convertam seus perfis em páginas ou criem páginas o quanto antes!), foram devidamente linkados.

Há um certo receio dos candidatos (e muitas vezes desconhecimento) em investir nas plataformas digitais, focando muitas vezes em materiais gráficos que pouco ou nada acrescentam, além de emporcalharem a cidade, gerando mais poluição visual e antipatia por parte dos eleitores. O temor, de certo modo, é compreensível. Afinal, qualquer ação fora dos preceitos do TSE é passível de punição que vai de multa a perda do direito de concorrer e, se eleito, a perda do direito de posse ou mandato. E a cada eleição a lei fica mais dura com relação à publicidade.

Mas para a alegria dos políticos (e tristeza de vários eleitores), a mídia eleitoral online foi flexibilizada este ano. O artigo 24 da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicada em 2017 diz que "é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações e candidatos e seus representantes". Ou seja: os candidatos podem impulsionar posts, desde que seja uma fonte pagadora oficial de campanha (a página do candidato, por exemplo).

Foto: TSEFoto: TSE

Portanto, candidatos, apareçam! O TSE possui uma publicação que resume as principais regras da legislação eleitoral na internet. Acesse aqui.

 

Marcelo Sander - @mbsander
Jornalista, especialista em Marketing Político, Gestão de Projetos Culturais e Web Jornalismo. Palestrante e professor de Novas Tecnologias, Marketing Digital, Comunicação Empresarial e Mercado Profissional nas Faculdades Promove. Gerente de Gestão Estratégica e de Resultados da Secretaria Municipal de Orçamento, Planejamento e Tecnologia de Sete Lagoas. Editor do blog www.mercadowebminas.com.br. Com passagens por agências digitais em Belo Horizonte, Governo de Minas, Prefeitura de Sete Lagoas e Câmara Municipal, trabalha com conteúdo web desde 2001.




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