Tapete que gera energia elétrica? Tinta térmica que pode substituir o ar condicionado?

O título acima nos remete a duas alternativas sustentáveis, que já se tornaram realidade. A notícia vem do site (www.blogdaengenharia.com.br/category/sustentabilidade).

A primeira notícia, diz respeito a um sistema de geração de energia elétrica, através do contato físico das pessoas ao pisar em tapetes. Seguem os detalhes da notícia:

“Já imaginou um tapete capaz de gerar energia elétrica em locais onde há um grande fluxo de pessoas como metrô, rampas de acesso em estádios, corredores de colégios e faculdades? Pois essa foi a ideia da Pavegen, que criou a tecnologia onde toda vez que alguém pisa em cima do tapete, a placa sofre uma leve depressão que é transformada em eletricidade, ou seja, convertendo assim energia cinética em energia elétrica. A tecnologia que já foi usada no parque olímpico em Londres pode ser utilizada para sistemas elétricos em vias como iluminação de postes, semáforos, entre outros ou armazenada em baterias.”

O vídeo está em inglês, mas bem ilustrativo e de fácil entendimento.

A segunda notícia, fala sobre a utilização de tinta térmica, utilizada como condensador para abaixar temperaturas em determinados ambientes, conforme o descrito abaixo:



“A NASA desenvolveu uma tinta à base de água e microesferas ocas de vidro, capaz de reduzir a temperatura e o consumo de energia dentro das residências. Em alta no mercado internacional, a tinta térmica é a mais barata das soluções utilizadas nas obras de isolamento térmico. O material pode ser aplicado em qualquer superfície, mas o efeito é intensificado quando é utilizada para revestir os telhados das construções, já que a parte superior recebe maior incidência dos raios solares. Os telhados revestidos com o material reduzem em até 60% o consumo de energia elétrica utilizado para refrigerar casas, prédios, indústrias e estabelecimentos comerciais”.

De acordo com Walter Crivelente Ferreira, diretor da empresa WC Isolamento Térmico, o revestimento pode até mesmo tomar o lugar do ar condicionado. “Se o local for bem ventilado, a sensação térmica no ambiente interno se torna agradável, sem precisar de ar condicionado”, garante o fornecedor do material”.

Estamos falando de duas situações bastante inovadoras, que ainda estão em fase estudos e adaptação. Mas é interessante e promissor, nos depararmos com ideias inteligentes e sustentáveis. Por algum momento, chegamos a nos indagar: “Por que não pensei nisso antes?”. É normal. E devemos então, compartilhar tais novidades, com o intuito de que as pessoas possam cada vez mais pensar em cuidar do meio ambiente e contribuir com o bem estar das gerações futuras. Além do mais, são alternativas ecologicamente corretas para a humanidade, e que visam também o fator financeiro, tendo em vista que o uso adequado dessas técnicas pode gerar uma economia considerável.

Grande abraço a todos e até a próxima!

Emílio Melo Figueiredo / Engenheiro Ambiental – Crea_MG 144298D
HÁBITO AMBIENTAL - Engenharia & Negócios
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Emílio Melo Figueiredo é Engenheiro Ambiental (CREA: MG-144298) e atua na empresa Hábito Ambiental - Engenharia e Representação Comercial Ltda. prestando serviços de consultoria a diversos clientes de Sete Lagoas e região. Atualmente está cursando Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.