Não há dados oficiais que permitam a quantificação de crianças e adolescentes desaparecidas no Brasil, segundo Sérgio Marques, coordenador de Direito à Convivência Familiar. Para tentar solucionar essa questão foi lançado esta semana o novo Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.

Novo cadastro pretende integrar as informações pelo país /Foto:noticias.band.uol.com.br

“Nós não temos uma base real. Somente estimativas. Com o cadastro queremos aproximar este número da realidade”, afirmou Sérgio. Com a plataforma qualquer pessoa pode cadastrar casos de desaparecimento.

Para fazer a notificação a pessoa deve acessar a plataforma ( acesse AQUI) e informar o nome da criança ou adolescente, idade, nome da mãe e endereço do desaparecido, contatos da família e dados sobre onde e quando o desaparecido foi visto pela última vez.

As informações são checadas por uma equipe de analistas da secretaria de direitos humanos (SDH) e o cadastro é validado. “Em seguida, o sistema dispara uma comunicação sobre o desaparecimento para os conselhos tutelares, Ministério Público, delegacias e outros órgãos”, informou ainda o coordenador.

As denúncias de desaparecimentos também poderão ser feitas pelo Disque Direitos Humanos - Disque 100, a partir, do segundo semestre deste ano.


Com informações da Agência Brasil.