Taxistas de Sete Lagoas estiveram presentes na reunião promovida nessa terça-feira (28), pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, que aconteceu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Na ocasião, foram ouvidos taxistas da região metropolitana de Belo Horizonte, que reclamaram de fiscalizações abusivas e discutiriam a regularização do serviço em diferentes cidades.

Em entrevista ao jornal O Tempo, presidente do Sindicato dos Taxistas de Sete Lagoas, Anastácio Tavares chamou atenção para a forma como a fiscalização é feita em algumas cidades, incluindo Sete Lagoas e Belo Horizonte. "Quando vamos para outras cidades, com mais de um passageiro, temos problemas com agentes. Alguns não deixam a gente continuar a corrida", afirma.

Segundo discutido, um projeto pretende alterar a Lei nº 19.445/11, que estabelece normas para coibir o transporte clandestino de passageiros no Estado. Com isso, a fiscalização de táxis será feita da melhor forma possível, evitando que os táxis registrados sejam confundidos com transporte clandestino.

No plenário, o deputado Duílio de Castro (PMN) e ex-presidente da Câmara Municipal de Sete Lagoas, afirmou a necessidade de se mudar a lei para evitar mais confusões. O projeto deve ser elaborado nos próximos três meses. "Nós queremos deixar claro na lei que cada município tem sua regra para a fiscalização de táxis e que esses veículos não podem ser considerados clandestinos quando chegam a outro município", explica ao jornal.

Da redação