Oito curtas serão exibidos no projeto Cine Cerrado deste domingo, 25, na Casa da Cultura
- Categoria: Cidades
O já conhecido FESTCURTAS BH, projeto da Fundação Clóvis Salgado, ganha versão itinerante e chega a Sete Lagoas por meio da parceria com o Cine Cerrado. Até o mês de agosto, o Cine Cerrado fará exibições especiais com a programação do FESTCURTASBH.
Já neste domingo, 25, a partir das 19h no Auditório da Casa da Cultura Francisco Timóteo Pereira, no centro de Sete Lagoas será a exibição do Cine Cerrado com a Mostra Internacional de Curtas. O evento tem entrada franca e classificação indicativa: 12 anos.
O Cine Cerrado é uma iniciativa do Blog Cultural Dedo de Prosa e conta com a parceria da Secretaria de Estado de Cultura através do Programa Filme em Minas e Fundação Clóvis Salgado, e da Prefeitura de Sete Lagoas por meio da Secretaria de Cultura e Juventude.
Conheça os Curtas que fazem parte da programação do Cine Cerrado:
“A Turnê do Coral”
Título Original:“Choir Tour”
Diretor:EdmundsJansons
País:Letônia
Ano:2012
Duração:5 minutos
Um coral de meninos mundialmente famoso viaja em turnê. Nas mãos de um maestro severo eles são um instrumento musical obediente, mas sem supervisão, são apenas crianças brincalhonas.
Utilizando-se de poucos elementos e nenhum diálogo, o filme propõe uma viagem de teor surrealista, construindo-se com inventividade e muito bom humor.
“Uma História para os Modlins”
Título Original: “A Story for theModlins”
Diretor: Sergio Oksman
País: Espanha
Ano: 2012
Duração: 20 minutos
Elmer Modlin faz uma pequena aparição em uma cena decisiva e conhecida de O Bebê de Rosemary (1968), de Roman Polanski. O que não se sabe é que existe um personagem bastante excêntrico por trás dessa mera figuração vista no filme. A Story for the Modlinsé um documentário espanhol sobre a excentricidade da família Modlin. Elmer é casado com Margaret e pai de Nelson. Eles vivem num sombrio apartamento onde contam estranhas histórias de sua vida enquanto pai e filho servem de modelos para pinturas apocalípticas de Margaret.
“Setembro”
Título Original: “Septembre”
Diretor: Salomé Richard
País: Bélgica
Ano: 2011
Duração: 23 minutos
Judith é jovem e não esconde os desejos latentes. Ela é impulsiva, age conforme o momento e sente uma inadequação em relação ao outro, mas não tem medo de se abrir. Ela está no mundo para experimentá-lo, mas aos poucos começa a entender que sua postura libertária tem consequências das quais ela não terá como fugir. Em certo momento libertar-se passa a ser a briga por um lugar no mundo. Septembre é um filme de atitude, no qual a atriz principal é também a diretora do filme.
“Pássaro Migratório”
Título Original: “LintuToiseltaTaivaalta”
Diretor: Katja Lautamatti
País: Finlândia
Ano: 2012
Duração: 23 minutos
Esther é uma menina de origem nigeriana que vive no Líbano. Para todo lugar onde olha ela vê adultos que seguiram seus sonhos rumo a esse país mas que estão agora trabalhando duro em empregos de baixa remuneração. O filme dá voz às crianças imigrantes, que praticamente apenas sonham com trabalho - e com um passaporte.
“A mulher perseguida”
Título Original: “La Mujer Perseguida”
Diretor: Jerónimo Quevedo
País: Argentina
Ano: 2013
Duração: 16 minutos
Cartas de amor, ridículas cartas de amor, cartas antigas de amantes ridículos, a uma garota perfeita para ser perseguida. Depois ela é seguida na aula de natação, na universidade, nos lotes vagos da periferia de Buenos Aires.
Inscrições, entrevistas, avenidas desertas, esboços e ativistas. E, no fim, dois jovens na rua, à distância, gritando, beijando.
“O nome não é a coisa nomeada”
Título Original: "The Name is Not the Thing Named”
Diretor: Deborah Stratman
País: EUA
Ano: 2012
Duração:11 minutos
O primeiro plano nos coloca num longo movimento de câmera, o qual acompanhamos o curso de um rio rumo à escuridão. A ausência de luz funciona como disparador, passível de desencadear todo tipo de concatenação visual, sensorial, lógica. A fluidez aparece como um de seus eixos condutores; a rispidez de certas construções imagéticas entra em contraste com a fluxo dos movimentos, da água e do vento. O filme nos afirma como o nome realmente não é a coisa nomeada, uma vez que imagem e som, signo e referente estão radicalmente dissociados, em constante convocação do espectador frente à opacidade do que lhe é apresentado.
“Gambozinos”
Diretor: João Nicolau
País: Portugal
Ano:2013
Duração: 20 minutos
É tempo de caça aos gambozinos, ainda que não haja registros de alguém já os ter visto. Em uma colônia de férias, garotos são garotos: eis o universo dos extremos, onde toda graça reside no aparentemente impossível. O tempo corre, para, torna a correr. Antônia Josefina entra no salão e a dança, ora estática, ora movem com que aqueles dias durem para sempre.
“Amanhecer”
Título Original: Petit Matin
Diretor: Cristophe Loizillon
País: França
Ano: 2013
Duração: 34 minutos
Um acontecimento trágico tinge de melancolia a manhã numa casa com jardim.
Separados por cartelas, seis planos buscam dar conta da miríade de sentimentos que circundam o episódio: para cada personagem, o filme reserva um olhar. Longe de conferir uniformidade ao que vemos, a rigidez do dispositivo é o que permite que cada encontro entre a câmera e os atores resulte em uma variação expressiva singular, resultado da articulação entre a precisão da direção força das atuações. No momento em que uma vida se esvai, o cinema toma para si a tarefa de fazer vibrar a espessura das que ficam.
Por Dedo de Prosa blog cultural