Sete Lagoas institui “Bolsa Catador” e exige coleta seletiva em condomínios
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Com uma coleta mensal de 60 toneladas de materiais recicláveis envolvendo cerca de 30 catadores, Sete Lagoas investe em ações para o tratamento correto do lixo. Ainda este ano, a prefeitura da cidade vai iniciar o pagamento pelos serviços prestados à preservação do meio ambiente a uma associação de catadores. A entidade foi criada a partir de 2002 quando o município aderiu ao programa Minas Sem Lixões, implementado pelo Governo de Minas.
Com a extinção do lixão, Sete Lagoas implantou um programa de coleta seletiva, tomando por base orientações técnicas repassadas pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR). E em 2012, foi criado o programa Bolsa Catador, por meio do qual a prefeitura vai remunerar os trabalhadores pelos serviços prestados à preservação do meio ambiente.
No primeiro ano de implantação da Bolsa Catador, a previsão é de que a prefeitura faça um investimento estimado em R$ 80 mil. Nos próximos anos, o valor do investimento deverá crescer à medida que aumentar o montante de materiais recicláveis coletados.
Por todas estas ações, o município é um dos mais avançados no Estado no que diz respeito à implantação dos serviços de coleta seletiva e encaminhamento de materiais recicláveis para indústrias de transformação. Uma das inovações adotadas pela Prefeitura é a exigência de programas de coleta seletiva nos novos condomínios construídos no município. “Nos últimos anos, obtivemos consideráveis avanços, principalmente por termos superado o problema da existência de pessoas trabalhando num lixão. Conseguimos conscientizar os catadores de que eles são empreendedores envolvidos numa atividade econômica de fundamental importância para o meio ambiente e para a sociedade, além de gerar emprego e renda para o país”, comemora o secretário de Meio Ambiente, Cláudio Ribeiro Figueiredo, o Busu.
Da Redação, com informações de Agência Minas