Desde o último domingo, 21, quem trabalha ou estuda próximo ao Córrego do Diogo nos arredores da fábrica da Itambé tem sido obrigado a conviver com um odor forte e desagradável. Mesmo aqueles que passam pelo local têm reclamado da situação que parece ter sido potencializada pela alta temperatura observada durante esta semana.

“Já tem dois dias que passo por lá e está um mau cheiro insuportável... inclusive já vi uma mulher vomitando por isso”, contou a leitora Márcia Álvares.

Segundo a Itambé o mau cheiro deve parar de ser sentido até esta sexta-feira, 26. A empresa explicou que no último domingo, 21, houve um corte no fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária (CEMIG) entre às 6h e 17h30.

Moradores reclamam do mau-cheiro constante / Foto: Alan Junio

Devido a falta de energia a estação de tratamento de efluentes da Itambé teve o funcionamento interrompido. A estação “depende da introdução de oxigênio para degradação da matéria orgânica e este ar é produzido por sopradores movidos a energia elétrica”, explicou a empresa.

Ainda segundo a Itambé “não houve lançamento do efluente fora dos limites estabelecidos pela legislação vigente e no momento que a energia foi reestabelecida, o sistema iniciou sua recuperação”, contudo o prazo para que volte a funcionar normalmente é de cinco dias, ou seja, nesta sexta.

A secretaria municipal de Meio Ambiente e Sutentabilidade afirma não ser responsável pela fiscalização da Itambé já que a empresa funciona com autorização de uma licença estadual. Para fazer reclamações desta natureza a respeito da empresa a denúncia deve ser registrada diretamente na Fundação Estadual do Meio Ambiente, FEAM, pelo 0800 283 6200.

 Por Nayara Souza.