Supermercados de Sete Lagoas adotam limites de compras de arroz por clientes; confira quais
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Apesar do comunicado do Governo de Minas apontando que não haverá desabastecimento de arroz, principal ingrediente no prato dos brasileiros e produzido no Rio Grande do Sul (afetado pelas chuvas catastróficas), supermercados de Sete Lagoas estão adotando um regime para limitar a quantidade de sacos do produto a serem adquiridos pela população.
A medida já pode ser verificada em diversos estabelecimentos. Fontes ouvidas pelo SeteLagoas.com.br apontaram que os respectivos supermercados procurados decidiram pela implementação do 'racionamento' alguns na quinta-feira (9) outros na sexta-feira (10). A medida é uma forma de evitar a corrida pelo estoque desnecessário feito pela população – inclusive, em estabelecimentos já ocorreram a falta de arroz, tamanha foi a procura pelo item.
A reportagem entrou em contato com alguns dos principais estabelecimentos da cidade a ver sobre as ações:
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O Supermercado Santo Antônio apontou que não limitou a quantidade de sacos de arroz por cliente, por ter estoque em suas lojas. Caso o fornecedor limite a quantidade do material, a ação poderá ser medida;
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Supermercado Santa Helena segundo o setor de marketing; o limite durou apenas durante a quinta-feira (9). Hoje (10) todas as lojas da rede estão abastecidas não havendo necessidade do racionamento.
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Rede Bonzão: de acordo com o setor comercial, está ocorrendo uma dificuldade na compra com o fornecedor, por isso, há a orientação aos clientes de não comprarem em excesso. Foi limitado para cada cliente a compra de até 3 unidades;
- Super Sô: não há limitação;
- Supermercado Kibocada: limitação de 5 pacotes por cliente.
- EPA: não informou até o momento
Supermercados podem limitar a compra?
Uma das dúvidas geradas por essas medidas é a sua validade na lei. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seu artigo 39, a limitação da compra aos clientes é proibida, desde que ela venha com uma justificativa.
Matéria em atualização
Filipe Felizardo e Maria Eduarda Alves