A crise de desabastecimento vivida pela cidade tem causa definida. Segundo nota divulgada pelo SAAE, “a falta de água que atingiu o município nos últimos dois meses é o reflexo do desleixo de gestores passados”, explica em nota.

“Durante quase 20 anos a falta de manutenção e investimentos nos poços tubulares profundos de onde é retirada toda a água que abastece a cidade custaram caro para Sete Lagoas” ressalta o documento.

Para solucionar os problemas as ações adotadas pela atual administração, através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) foram o investimento na manutenção e na perfuração de novos poços. As medidas anunciadas pelo prefeito Marcio Reinaldo , algumas emergenciais, (veja AQUI) resultaram em um aumento de 158,28% na vazão de água retirada dos poços que sofreram intervenções.

Poço no Wenceslau Brás / Foto: Divulgação

No total foram elaborados 20 projetos direcionados aos poços, deste total, apenas quatro ainda não tiveram as obras concluídos. A reforma de um poço localizado na zona rural de Wenceslau Braz, que até estão estava inativo por falta de manutenção, resultou em uma vazão de 88 m³ de água / hora, o que beneficiou diretamente os bairros Goiabeiras, Jardim dos Pequis, Verde Vale, Belo Vale, JK, Planalto, Alvorada dentre outros.

Outra medida, desta vez no bairro Monte Carlo, que se resumiu em higienização de poço e a troca de bomba , fez com que a vazão deste canal aumentasse de 160 para 250³ m de água / hora.

Segundo a autarquia, hoje são 112 poços que atendem Sete Lagoas. Com a execução de projetos fundamentais para garantir água nos reservatórios de todos os moradores da cidade. O volume total de água aumentou de 226,5m³ para 585 m³ / hora.
O Saae informa que os caminhões pipa continuam à disposição em casos emergenciais. Mais informações, reclamações e solicitação de serviços pelo 115.


Com informações ASCOM SAAE