De dois em dois anos a cada dia de eleição a cena se repete. Centenas de milhares de santinhos são espalhados pelos candidatos, principalmente na porta dos locais de votação, na tentativa de conseguir algum voto de última hora. Mas em muitos casos a estratégia sai muito errada e o “tiro sai pela culatra”.

Porta da APAE ficou imunda com santinhos de políticos / Foto: Reprodução Facebook

“Um sentimento estranho, uma mistura de nojo, tristeza, vergonha, engano e covardia. Para mim mostra bem como pretendem cumprir seus mandatos. Sujos, demagógicos, vale tudo, neste último momento mostram sua real face. Mudei de candidato. Passou da hora de mudar esta prática”, desabafou Max Tadeu em uma rede social. 

Por todos os lados várias ruas ainda estão tomadas por propagandas / Foto: Max Tadeu

As manifestações de revolta pela sujeira nas ruas são replicadas por todos os meios de comunicação. Um leitor, via WhatsApp, questionou quem ficaria por conta da limpeza do material. “Como ficará essa imundice na cidade? A limpeza ficará por conta de quem? Dos candidatos, por conta da prefeitura ou ainda por conta de cada morador?”

Como sempre a prefeitura e os moradores mais indignados serão os responsáveis pela limpeza de toneladas de papeis que ainda estão acumulados pelas ruas. Na avenida José Sérvulo Soalheiro, em frente a APAE, a propaganda quase tampa o passeio e parte da rua. No interior de São Paulo um idoso precisou ser levado para o hospital depois de cair ao escorregar em um santinho próximo ao local aonde votaria.



Por Marcelo Paiva