Vereadores avaliam o Carnaval 2014 em reunião extraordinária depois do feriado
Durante a 5ª Reunião Ordinária de 2014, realizada excepcionalmente nesta quinta-feira, 6, em função do recesso de Carnaval, os vereadores utilizaram seu tempo de comunicação pessoal para informar sobre suas ações e repercutir sobre o carnaval na cidade. Com o fim do período de Carnaval, os parlamentares se dividiram entre elogios e críticas ao evento realizado em Sete Lagoas.
Milton Saraiva lembrou que desde que ingressou na luta contra as drogas, o Carnaval era a antagonia de uma vida saudável. "As pessoas exageravam em suas alegrias. Mas fiquei sabendo que Sete Lagoas teve o melhor e mais bem organizado carnaval de Minas Gerais e com segurança. Pela primeira vez em 30 anos vejo alegria nas ruas. Foi mérito da coragem do prefeito Marcio Reinaldo e da Polícia Militar de Sete Lagoas", mencionou.
Os vereadores Douglas Melo e Euro Andrade também elogiaram o evento. "Foi uma festa muito especial para os sete-lagoanos e que vai muito além da folia ", disse Douglas Melo, lembrando que foi a oportunidade de músicos de Sete Lagoas se apresentarem mais uma vez.
"Apresentei nesta Casa um Anteprojeto de Lei que diz que em todos os eventos realizados ou com contrapartida da Prefeitura, tivéssemos músicos daqui se apresentando e isso se tornou realidade muito antes do que eu esperava", disse Douglas Melo, citando outros eventos como a Virada Cultural, a ExpoSete e o aniversário da cidade.
"O carnaval significa melhoria turística, lazer sadio e gratuito. Não houve filas nem brigas. Vi famílias inteiras participando na Praça da Feirinha sem portarias ou grades. Estamos voltando com o carnaval de família. Quando se quer e quando se tem credibilidade, tudo se consegue", completou Euro Andra Já o bloco dos descontentes foi composto pelos vereadores Padre Décio e Dalton Andrade.
"Vi erros que podem ser sanados. Ressalto a competência da Guarda Municipal, mesmo sendo injustiçada e perseguida. Reconheço também a competência da PM, que foi muito eficiente. Peço que a Prefeitura fique atenta aos blocos. Poderia ter se investido mais nesses blocos e escolas de samba que fazem parte da cultura de Sete Lagoas. Foram eles os responsáveis por trazer o povo de volta às ruas no Carnaval", afirmou Padre Décio.
Para Dalton Andrade, o Carnaval é um momento de subversão e irreverência. "Em relação aos blocos, foram os mesmos recursos do ano passado e retrasado. Não se modificou absolutamente nada. São esses grupos que tentam trazer essa irreverência para uma manifestação tão cara ao brasileiro que é o carnaval. A presença da polícia é proporcional à ameaça presente no espaço. Temos que sair dessa tensão policial", alertou.
Com informações ASCOM Câmara.