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Álvaro Vilaça

Coluna / Tempo Esportivo /De outro mundo

Normalmente, o atual campeão mundial de Fórmula 1 deveria ter um salário maior do que o 17º colocado no Mundial de Pilotos, mas não é isso que acontece no mundo surreal da velocidade! 

Piloto de F1 Fernando Alonso / Foto: Zeenews / Divulgação Piloto de F1 Fernando Alonso / Foto: Zeenews / Divulgação

Apesar do péssimo resultado em 2015, tendo somado apenas 11 pontos em 19 etapas em razão das limitações da McLaren, Fernando Alonso ainda é o mais bem pago do grid, com salário estimado em € 36,5 milhões (cerca de R$ 162 milhões) por temporada, de acordo com os sites especializados em automobilismo. 

Já o tricampeão Lewis Hamilton aparece em segundo, com ganhos de € 28,5 mi (aproximadamente R$ 127 mi). Logo em seguida está Sebastian Vettel que fecha o pódio dos vencimentos mais altos, com € 27,5 mi (algo em torno de R$ 122,5 mi).

No outro extremo da tabela, Felipe Nasr é quem deve receber menos. Assim como o seu companheiro de equipe, o sueco Marcus Ericsson, o piloto da Sauber teria o salário mais baixo do grid, € 170 mil (R$ 760 mil anuais). Enquanto isso, Felipe Massa, sexto colocado no mundial 2015, deve arrecadar € 4 mi (cerca de R$ 17,8 milhões) nesta temporada, sendo o oitavo mais bem pago. 

Independentemente de quem ganha mais, o fato é que a soma dos salários de 2016 resulta em uma quantia estratosférica: € 149,5 milhões (ou R$ 660 milhões). Vale ressaltar que este número pode aumentar, já que ainda não se sabe quanto Esteban Gutiérrez ganhará na equipe Haas, assim como os ganhos de Jolyon Palmer, novo piloto da Renault, e da dupla da Manor, ainda não anunciada.

Arena do Jacaré e Mineirão estão em alta 

O Ministério do Esporte lançou na semana passada o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace), que propõe a melhoria em conforto, segurança, acessibilidade e condições sanitárias e de higiene dos estádios do país. 

Arena do Jacaré em Sete Lagoas / Foto: Naiara Barbosa Arena do Jacaré em Sete Lagoas / Foto: Naiara Barbosa

Numa primeira etapa, 155 estádios foram vistoriados e ganharam classificações com “bolas”, uma espécie de “estrela” como acontece com hotéis. Os estádios podem receber de “uma a cinco bolas”. 

Todos os estádios que participaram da Copa do Mundo de 2014 - à exceção da Arena Pantanal, com quatro bolas – receberam cinco bolas: Maracanã, Arena Corinthians, Mineirão, Mané Garrincha, Fonte Nova, Castelão, Beira-Rio, Arena Pernambuco, Arena da Baixada, Arena das Dunas e Arena da Amazônia. Dos 155 locais avaliados, 13 deles ganharam cinco bolas, três com quatro bolas, outros 51 com três bolas, 59 com apenas duas bolas e 29 com uma bola. 

Outros dois estádios que receberam cinco bolas foram a Arena do Grêmio, inaugurada em 2012, e a Arena do Palmeiras, inaugurada no ano passado. O Morumbi foi classificado com quatro bolas, assim como o estádio de Pituaçu, em Salvador. Pacaembu e Vila Belmiro foram classificados com três bolas. A cada três anos os estádios passarão por uma nova avaliação. A nova etapa do Sisbrace, que deve ter início ainda neste ano, irá classificar outros 140 locais. 

O Independência foi avaliado em três bolas. Além dos 13 com cinco bolas, três receberam quatro, 51 receberam três, 59 ficaram com duas bolas e 29 com apenas uma. Ainda em Minas Gerais, alguns estádios merecem ser citados: Quatro estádios de equipes do interior que disputam o Módulo I do Mineiro foram avaliados. 

O Dilzon Melo, em Varginha, e o Mário Helênio, em Juiz de Fora, receberam três bolas. O Parque do Sabiá, em Uberlândia, ficou com duas bolas. Com apenas uma bola, o estádio pior avaliado entre os mineiros foi o Farião, em Divinópolis.

A Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, que irá sediar partidas do Minas Boca no Módulo II e do Democrata na Terceira Divisão do futebol mineiro, recebeu uma honrosa nota três na avaliação do governo federal. 

Janeiro Azul 

Embora não tenha acontecido praticamente nada dentro de campo no mês de janeiro, o Cruzeiro se deu bem durante o período, pelo menos no que tange aos aspectos financeiros. Além de conseguir emprestar praticamente todos os jogadores fora dos planos do técnico Deivid e gastar pouco com a compra de atletas, o clube ainda será beneficiado pelo mecanismo da Fifa que permite lucrar uma parcela das vendas de jogadores 'formados' na equipe, como aconteceu com Guilherme, Gil e agora Ramires, que juntos renderão quase R$ 2 milhões aos cofres celestes. 

Ex- jogador do Cruzeiro e Chelsea Ramires / Foto: Divulgação Ex- jogador do Cruzeiro e Chelsea Ramires / Foto: Divulgação


O chamado 'mecanismo de solidariedade' da Fifa permite que cada clube que participou da formação de um atleta dos 12 aos 23 anos receba um percentual no caso de uma transferência do jogador. Este montante varia de 0,25% a 0,5% por temporada. 

No caso mais recente, envolvendo o volante Ramires, o ex-volante do Chelsea foi vendido por cerca de R$ 123,3 milhões ao Jiangsu Suning, da China. Ramires passou dois anos e dois meses no Cruzeiro, o que garante ao clube uma parcela de 1,15% do valor total da compra. Apenas com esta venda, a diretoria mineira vai lucrar cerca de R$ 1,4 milhão. 

As negociações do meia Guilherme e o zagueiro Gil também vão gerar rendimentos. Para comprar o armador neste início de temporada, o Corinthians desembolsou cerca de R$ 5,7 milhões ao Antalyaspor, da Turquia. Guilherme foi revelado na Toca da Raposa e passou seis anos no clube. Por isso, o Cruzeiro receberá 2,5% deste valor (cerca de R$ 140 mil). Recentemente, o time paulista também vendeu o zagueiro Gil, que atuou no Cruzeiro por dois anos. Negociado por R$ 43 milhões ao Shandong Luneng, o clube mineiro vai abocanhar R$ 344 mil (0,8% do total). 

Até o momento, mais de 15 jogadores já foram emprestados e o clube não terá mais que arcar com os vencimentos salariais. Além disso, dos atletas já contratados, a diretoria abriu os cofres apenas para comprar o argentino Matías Pisano, junto ao Independiente. Bruno Nazário, Sánchez Miño, Rafael Silva, Douglas Coutinho, Marciel e o mais recente Federico Gino chegaram sem custos. 

TEMPO ESPORTIVO 

Vencedor de três das últimas quatro edições do Campeonato Mineiro, o Atlético estreou mal na edição 2016 contra o Uberlândia, no Parque do Sabiá. A partida foi a quarta do time alvinegro na temporada e foi tratada como mais uma etapa da preparação para a Copa Libertadores, grande meta do clube neste ano. 

UER X Atlético no Parque do Sabiá / Foto: Globo Esporte UER X Atlético no Parque do Sabiá / Foto: Globo Esporte


Apesar da vitória magra e do futebol apresentada ter sido muito abaixo do esperado pela torcida, jogadores e comissão técnica seguem com o discurso de que o time vai evoluir nas próximas semanas e que até o início da Copa Libertadores da América, em 17 de fevereiro, o futebol apresentado será muito mais eficiente. 

Com maior investimento na temporada - o Atlético gastou cerca de R$ 10 milhões em reforços -, e presente na quarta Libertadores consecutiva, a comissão técnica alvinegra entende que o favoritismo está na Cidade do Galo, apesar da grande rivalidade com o Cruzeiro. Por isso, vencer o Mineiro é visto como obrigação por todos. 

É aquela história: Para quem ganha, especificamente nos casos de Atlético e Cruzeiro, o peso da conquista é pequeno, mas para quem perde é prenúncio de crise ao longo do restante da temporada! 

Após quatro jogos em 2016, ainda não é possível detectar grandes mudanças no comportamento tático da equipe. Inclusive o lance que originou o gol da vitória no Triângulo Mineiro começou através de uma cobrança de lateral no setor direito, com Marcos Rocha. 

O próprio Leonardo Silva, autor do gol, declarou que essa jogada ainda não foi treinada na temporada atual, ou seja, na teoria está tudo caminhando muito bem, mas na prática, pelo menos por enquanto, praticamente nenhuma novidade aconteceu. Para ganhar novamente uma Copa Libertadores da América, sonho de qualquer atleticano, é preciso ter uma dose de sorte, organização dentro e fora de campo, estrutura e, principalmente, competitividade, coisa que esse elenco ainda não demonstrou ter o suficiente neste começo de temporada! 

River é o primeiro tetracampeão da Copa Eldorado 

A final da Copa Eldorado Faculdades Promove, em sua 24ª edição, finalizada no último domingo (31), foi sucesso de público, qualidade técnica e organização. Foi um verdadeiro show de bola, dentro e fora de campo, com casa cheia e presença de autoridades que prestigiaram o sucesso desse torneio que já se transformou no maior do interior de Minas Gerais. 

O capitão do River, Éder Trator, recebeu o troféu de campeão da Copa Eldorado / Foto: Barbara DiasO capitão do River, Éder Trator, recebeu o troféu de campeão da Copa Eldorado / Foto: Barbara Dias

O pontapé inicial da partida que decidiu quem levaria o caneco da edição foi de responsabilidade da Deputada Federal Raquel Muniz, que não apenas assistiu aos confrontos como também, conversou com cidadãos, dirigentes e atletas, de quem recebeu medalhas e troféus. 

Diferente de anos anteriores, a grande final da Copa Eldorado / Faculdades Promove 2015/2016, aconteceu no domingo (31), na Arena do Jacaré, palco de tantas competições do futebol profissional. River / Neco Tábuas e Santa Helena Serrinha / Jeito de Mato, protagonizaram uma final épica, emocionante e repleta de lances espetaculares. O grande nome da decisão foi o atacante Paulinho Guará, que marcou os dois gols do River, virando o placar da partida. 

Cirley, Santa Helena fez de falta, o primeiro gol do duelo. Com isso, o River sagrou-se a primeira equipe tetra campeã da história da Copa Eldorado, levando a taça para o bairro Santa Luzia, um dos maiores redutos do futebol sete-lagoano. 

Antes da grande final, a Arena do Jacaré foi palco também para a decisão do terceiro lugar do torneio, que apresentou um confronto equilibrado entre Instituto Trilhar / Varejão Santa Rosa e Hermanos Futebol e Raça, duas equipes relativamente compostas por jovens e que tiveram aproveitamento e campanhas impecáveis no torneio deste ano. Com um gol de Gilsinho o time do bairro Santa Rosa ficou com o terceiro posto do certame. 

De acordo com Polícia Militar, a Arena recebeu, aproximadamente, oito mil espectadores, sem haver nenhum fato ou ocorrência grave, que necessitasse da intervenção do efetivo. 

É válido lembrar que, durante todos os jogos da Copa Eldorado, a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal, permaneceram nos campos, mantendo a segurança e a ordem in loco. Por trabalharem principalmente com prevenção, a PM propôs aos coordenadores e organizadores da competição, os diretores da Rádio Eldorado de Sete Lagoas, Álvaro Vilaça e Márcio Portilho, que os duelos da grande final fossem transferidos para a Arena do Jacaré, tendo em vista o grande número de populares presentes nas semifinais no Campo do Serrinha, evitando assim, possíveis incidentes que pudessem manchar o brilho e o sucesso do torneio.

Após 24 anos, a relação de todos os campeões da Copa Eldorado apresenta o seguinte ranking:
1º River: 04 títulos.
2º Bangu: 03 títulos.
3º Santa Helena, Boa Vista e Galícia: 02 títulos.
5º CAP, Uberlândia, Lokal de Pirapama, Goitacaz, Municipal, Pró-Minas, Ideal, Esperança, Embrapa, Curitiba e Samba Gol: 01 título. 

Os participantes da Copa Eldorado, edição 2015/2016 foram os seguintes times: 
Chave A: River , Garimpeiros, Bela Vista, Vila Real 
Chave B: Montreal, Universitário, Operário, Máfia Azul 
Chave C: Industrial, Inst. Trilhar, Embrapa, Municipal 
Chave D: Ideal, U. Corinthians, U. Borussia, Fluminense
Chave E: Sta. Helena, Hermanos, Inter Asa, Polivalente 

Ao todo, a 24ª edição da Copa Eldorado distribuiu mais de R$ 6.000,00 em prêmios (troféus, medalhas, brindes e dinheiro), sendo R$ 3.000,00 para o campeão, R$ 1.000,00 para o vice-campeão e R$ 500,00 para o terceiro colocado. 

Agora, a direção da Rádio Eldorado estuda fazer em 2016 a primeira edição da Super Copa Eldorado, envolvendo somente equipes que já conquistaram o torneio, ao longo de seus 24 anos de existência. Provavelmente, a competição deverá acontecer no mês de julho e será aos moldes da tradicional Copa Eldorado, que retorna em dezembro, numa edição especial, que promete ter muitas novidades, afinal de contas, serão comemoradas as bodas de prata do maior campeonato de futebol amador do interior do Estado. 


 

Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, narrador e repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing


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